O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (28) que há 20 casos de pessoas com suspeita de contaminação pela gripe suína no Brasil. Os casos foram registrados em oito estados do país. O Paraná é o estado com mais casos suspeitos (4), seguido de Minas Gerais, Amazonas e Santa Catarina (3), Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte (2 cada) e Pará (1). Segundo o ministério, todos os casos estão sendo monitorados. A doença surgiu no México, onde já estima-se tenha causado 52 mortes, e já foi registrada em outros sete países: Estados Unidos (64 casos), Canadá (6), Espanha (2), Escócia (2), Nova Zelândia (3), Israel (2) e Costa Rica (1). Nesta terça, feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que todos osaviões chegados do México, Estados Unidos e Canadá, áreas que tem o maior registro de casos da gripe suína em humanos, estão sendo desinfectados ao pousarem nos aeroportos brasileiros. Os passageiros destes voos serão inspecionados, segundo a Anvisa.
Estados Unidos
O presidente dos EUA, Barack Obama, pediu aos líderes do Congresso que liberem US$ 1,5 bilhão extra para tentar impedir o avanço da doença, que já tem 64 casos confirmados no país. O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse que a verba poderia ser usada para criar estoques de antivirais, desenvolver uma vacina, ajudar os serviços de saúde pública e ajudar organizações internacionais.
Medicamentos
Na última segunda-feira (27), o Misnistério da Saúde informou que o Brasil vai receber na semana que vem 54 mil cápsulas importadas de Tamiflu, remédio recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o tratamento de pessoas infectadas pela gripe suína. Segundo o Ministério da Saúde, outras 9 milhões de cápsulas podem ser produzidas a partir do princípio ativo do medicamento (oseltamivir), armazenado em tonéis que fazem parte do estoque estratégico do país.O medicamento é recomendado pela OMS para o tratamento de quem desenvolve os sintomas da gripe, mas não impede o contágio de pessoa para pessoa, segundo o ministério. Para isso, seria necessária uma vacina –o que não existe.